Meu Bairro no ar

O Vídeo Meu Bairro, resultado do projeto Argila Argital, já está no Youtube.
Agora que o projeto teminou, estive pensando por que motivo manter o blog, havia pensando em encerrá-lo, mas decidi mantê-lo para fazer algumas postagem de trabalhos individuais. Agora que fui apresentada ao senhor Blender, e que ele não é mais tão misteriso, estou fazendo alguns estudos de modelgem e animação. As postagem não serão frequentes, mas elas virão. Por agora deixo-lhes o nosso Vídeo Meu Bairro. Espero que gostem.

Gente, vocês lembram da nossa aula inaugural?
Olha a matéria que colocaram na página da Fapespa na época:

Começam aulas da oficina de animação no Infocentro Allan Kardec

















A primeira aula do projeto “Argila Digital” aconteceu no último dia 27 e ocupará as tardes de sábado até meados de agosto o Infocentro do Centro Comunitário Allan Kardec, que fica nas imediações dos bairros Jurunas e Condor.

Sandra Carvalho, a idealizadora da oficina, diz que o projeto nasceu de uma experiência anterior que ela teve com animação em 2007. Foi na sistematização deste trabalho, e com a ajuda do edital de Ações Colaborativas para Cidadania Digital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará, que o projeto ganhou corpo.

Esta experiência, para ela, é como ter um filho do qual Carvalho fala como uma mãe orgulhosa, e que logo ganhou vários padrinhos. O “Argila Digital” é formado por uma equipe de cinco pessoas que tem a meta ambiciosa de realizar, dentro de137 horas de aulas e um número aproximado de vinte alunos, um curta de animação 3D de 8 min., contando a história da comunidade Alan Kardec.

Todas etapas da produção audiovisual devem ser concluídas nestas aulas. Para isso, eles contam com uma ferramenta pouco difundida, mas bastante poderosa, o Blender. Este software livre é utilizado para a produção de animação e jogos em 3D e pode rodar em plataformas open source, como as que ocupam os computadores dos infocentros do NavegaPará.

Não por coincidência, um dos entusiastas do Blender no Pará, o desenhista Alexsandro Costa, faz parte do grupo que ministrará as aulas do Projeto. Costa, que tem um blog (http://blenderpara.blogspot.com/), onde apresenta e dá dicas de como utilizar o software, acrescenta que, mesmo sendo livre e de relativamente fácil utilização, ele tem uma penetração de apenas 0,1% no Norte do Brasil. Porém, antes de colocar a mão no mouse, os participantes do projeto passarão por vários processos.

O primeiro será uma oficina de contação de história e de texto para roteiro de cinema. Cada processo será conduzido por vários ministrantes. Carvalho, Janice Farias e Chimênia Pinheiro trabalharão com os alunos, nas contações de histórias, o roteiro que servirá de base para a realização da animação.

Em seguida, iniciará a oficina de musicalização e sonorização, com Lenardo Oliveira e, ainda antes da computação gráfica, também está prevista uma oficina de modelagem em argila e massa de modelar, para criar modelos que depois serão transportados para o computador.

A intenção do grupo, após os cinco meses de trabalho, é colocar o produto final na internet e divulgar o máximo possível. “Queremos mostrar que também somos produtores de cultura. Vamos ganhar o mundo com essa história”, conclui Sandra Carvalho, orgulhosa de ver que, após uma longa gestação, finalmente este seu “filho” veio ao mundo.

Fonte: Ascom/Fapespa

Reta Final

Ai, ai!! Estamos na reta final de nosso filme e do Argila (não sei se fico feliz ou triste :])
Esse sábado que chega será nosso último encontro de produção, depois vai ser só festa.
Devo dizer que tivemos grandes surpresas nesse processo, por exemplo a dedicação da Núbia que havia pensado em desiste, mas agora até dá aula para os colegas (quem diria!!!???); e o Madson caladinho lá no canto dele se tornou uma fera na modelagem!! A telma se mostrou uma grande roteirista (pena ela ter ficado doente agora na reta final, mas valeu, viu Telma!!!!!!!!!)
O Daniel ainda se atrapalha um pouco mas nunca desiste (é assim mesmo Dani!!). O Jardel, meio displiscete (chagava quase na hora do lanche) tava tentando se acertar com o teclado.
E o Rodrigo com aquele jeito malandro dele acabou se tornando quase íntimo do Blender!!!!!
A Loira (Adriana) que brigava pra caramba com o programa, a Ana sem paciencia....
Hi, gente não dá pra falar muito, não. Já tá batendo saudade :(

Argila

Depois de uma semana de férias, sim porque ninguém é de ferro, o Argila Digital arregaça as mangas e volta com força total.

No primeiro sábado de agosto, a produção do curta Meu Bairro se reuniu e recomeçou seu trabalho. Agora temos um mês e meio para terminar o filme, é correria, mas também muita diversão.
Já estamos pensando na sonorização e na montagem das cenas.

FÉRIAS... PRAIA... SOL... MUITA CURTIÇÃO... FICAR DE BOBERA...

...Mas não pro pessoal do Argila Digital.

Estamos a todo vapor na produção do nosso filme, que já tem nome. Ele se chama MEU BAIRRO, um nome sem pretenções, simples, até mesmo bobo, mas que dá seu recado.

A história é exatamente essa: vamos contar como surge um bairro, que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do Brasil, porque a dinâmica é a mesma: pessoas ocupam um lugar, sem um mínimo de planejamento e essa ocupação vai crescendo, necessidades vão surgindo e, quando se percebe, um bairro nasceu.

O texto que serviu de argumento foi escrito pela Telma Santana e surgiu na oficina de produção de texto, lá no inicio do projeto.

Hoje terminamos o story board; os personagens começam a ganhar corpo; o cenário já foi pensado. Estamos todos litaralmente com a mão na massa, e no mouse também.

Um filme está nascendo.

Olá amigos e amigas do argila digital! o trabalho continua fluindo tanto quanto nossas possibilidades. O desafio é conseguir criar um ambiente de periferia, alagado típico de cidades da amazonia e presente nas lembranças dos fundadores das cidades, registro de outra época.
Para nós ,os mais jovens, apenas a ideia de como foi, ou é, viver em um lugar que inicia como bairro. Presenciar a firmação de sua estrutura material e cultural, que reune além dos problemas de estruturas as construções culturai desta gente que se apega ao que pode para viver, buscando sempre dignidade.
Essa é a atmosfera que cerca a produção de nosso filme.
Bons estudos de Blender mas também de tudo que nos faz crescer!